O que você precisa saber sobre Transgênicos

segunda-feira, 2 de junho de 2014

O que são Alimentos Transgênicos?

Todo organismo que, através de técnicas de engenharia genética, contém materiais genéticos de outros organismos é denominado transgênico. A transgenia, a geração de transgênicos, visa criar organismos com características novas ou melhoradas relativamente ao organismo original: por meio de manipulação genética, combinam-se características de um ou mais organismos de uma forma que provavelmente não aconteceria na natureza, podendo ser combinados, por exemplo, os DNA’s de organismos que não se cruzariam por métodos naturais.
A aplicação mais imediata dos organismos transgênicos dos organismos geneticamente modificados em geral é a sua utilização em investigação científica, uma vez que a expressão de um determinado gene de um organismo em outro pode facilitar a compreensão da função desse mesmo gene. Outra aplicação, esta mais controvérsia, são os alimentos transgênicos, alimentos modificados com o objetivo de melhora da qualidade e aumento da produção e da resistência às pragas (insetos, fungos, vírus, bactérias e outros) e herbicidas.
A manipulação genética destas sementes é obtidas através de diversas técnicas, cada qual produzindo um resultado específico: em algumas técnicas, nos embriões das plantas são inseridos fragmentos de DNA de bactérias, vírus ou fungos que contêm genes que codificam a produção de herbicidas. As plantas assim modificadas produzem toxinas contra as pragas da lavoura, não necessitando de certos agrotóxicos, para que estes sejam usados em lavouras onde é preciso exterminar outro tipo de vegetal, como ervas daninhas, sem afetar o resto da produção.
Entretanto, é necessário atentar para o fato de que, apesar dos aparentes benefícios (aumento da produção, maior resistência à pragas, resistência aos agrotóxicos, aumento do conteúdo nutricional, maior durabilidade e tempo de estocagem), o objetivo ainda é o lucro. Por meio de um ramo de pesquisa relativamente novo – a engenharia genética deu seus primeiros passos nos anos 70 -, fabricantes de agroquímicos criam sementes resistentes a seus próprios agrotóxicos, ou mesmo sementes que produzem plantas inseticidas. As empresas ganham com isso, mas para  o consumidor o preço é alto demais.






sábado, 31 de maio de 2014

Confira então os 10 alimentos transgênicos que já fazem parte da cadeia alimentar.


  • Soja – Existem vários tipos de soja transgênicas sendo desenvolvidas atualmente. No Brasil, a soja transgênica ocupa quase um terço de toda a área dedicada à agricultura. A CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) liberou cinco variantes da planta, todas tolerantes a herbicidas. Os subprodutos da soja para consumo humano são: óleo, leite de soja, tofu, bebidas de frutas e soja (todos com proteínas transgênicas). No Brasil, a Monsanto já está na produção da segunda geração da soja transgênica.





  • Milho – No Brasil, 18 variantes de milho geneticamente modificado foram autorizadas pelo CTNBio, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia que aprova os pedidos de comercialização de OGMs. Além do milho há vários subprodutos modificados como amido, glucose – usados em alimentos processados (salgadinhos, bolos, doces, biscoitos, sobremesas). Espigas, flocos, milho em lata, milho para pipoca, farinha de milho amarela, fubá também são encontrados na versão transgênica.





  • Óleo de cozinha – Óleos extraídos de soja, milho e algodão, os três campeões entre as culturas geneticamente modificadas.




  • Arroz – Vários tipos de arroz estão sendo testados, principalmente na China, que busca um cultivo resistente a insetos. O mais famoso é o “arroz dourado”, geneticamente modificado e enriquecido com betacaroteno, que é convertido no organismo em vitamina A. Desenvolvido por cientistas suíços e alemães, o “arroz dourado” está sendo testado em países do sudeste asiático e na China.




  • Feijão – Depois de anos de pesquisa, a Empresa Brasileira para Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, conseguiu em 2011 a aprovação na CTNBio para o cultivo comercial de uma variedade do feijão carioca, que foi geneticamente modificado para ser resistente ao vírus do mosaico amarelo, tido como o maior inimigo dessa cultura no país e na América do Sul. É o primeiro produto geneticamente modificado desenvolvido por uma instituição pública brasileira. As sementes devem ser distribuídas aos produtores brasileiros em 2014.




  • Salmão – A FDA, agência reguladora de alimentos e remédios nos EUA, declarou que o salmão geneticamente modificado não trazia riscos para a saúde e o meio ambiente. Segundo a Embrapa, o salmão pode ser consumido pelo ser humano. No entanto, ainda se discute se há riscos para o meio ambiente, já que os transgênicos foram criados para crescer mais rápido. Isso significa que se eles forem para a natureza, podem disputar o alimento com os peixes normais. E como crescem mais rápidos, podem sair em vantagem na disputa por alimentos e levar os peixes normais à extinção.




  • Mamão papaya – Cerca de 85% da papaya do Havaí vem de uma variedade geneticamente modificada para combater um vírus devastador para a planta. Não é vendida no Brasil, nem na Europa. O mamão papaya transgênico possui dois genes, sendo que um deles torna a planta resistente ao vírus da mancha anular, ou mosaico, responsável por grandes prejuízos nas plantações da fruta.




  • Queijo – Para fermentar o leite e transformá-lo em queijo, os laticínios utilizam a quimosina, enzima produzida por uma bactéria. As enzimas são isoladas e depois colocadas no soro do leite para coagulá-lo e produzir o queijo. Como a quimosina é eliminada do produto final, o queijo não precisa conter a rotulação obrigatória com a informação de que é um alimento geneticamente modificado.


  • Pão, bolos e biscoitos – Vários ingredientes usados em pão e bolos vêm da soja, como farinha (em proporção pequena), óleo e agentes emulsificantes como lecitina. Outros componentes podem derivar de milho transgênico, como glucose e amido. Também há entre os aditivos mais comuns, alguns que podem originar de micro-organismos modificados, como ácido ascórbico, enzimas e glutamato.


  • Abobrinha – Nos Estados Unidos e Canadá são plantadas e comercializadas seis variedades de abobrinha resistentes a três tipos de vírus. Ela não é vendida no Brasil ou na Europa.

sexta-feira, 30 de maio de 2014


De acordo com uma pesquisa abordada com alunos do ensino fundamental, podemos analisar os resultados e chegar a seguinte conclusão, descrita através da construção da árvore problema e a árvore solução.

Árvore Problema
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 Árvore Solução
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terça-feira, 27 de maio de 2014

Os consumidores

O que você sabe sobre os alimentos que consome?




Você sabia?

- Pode existir maconha transgênica? 

- Boa parte da carne brasileira é transgênica?

- O leite também é?

- O Brasil é o maior exportador de sementes convencionais?

- O Vaticano aprova o uso dos transgênicos?

- O cultivo dos transgênicos aumenta o uso de agrotóxicos, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária,  e  ao contrário do que diziam as empresas de biotecnologia, sendo a soja Round up resistente ao herbicida?

- O uso de herbicidas como Round up Ready, pode ser altamente nocivo à saúde humana e ao meio ambiente?

- As sementes transgênicas provocam anomalias na biodiversidade, podendo tornar extintos os seres que são essenciais para o plantio, como a abelha, a minhoca e outros?

- Diminui a emissão de gases poluentes provenientes do uso de maquinários agrícolas?
No Brasil, existem produtos transgênicos que foram banidos pela União Europeia?

- Um salmão com um gene de porco pode comer mais que o habitual e em um ano ficar do tamanho de um salmão de cinco anos?


- Os EUA são produtores de dois terços das áreas cultivadas de transgênicos no mundo?

Mapa Conceitual

Mapa Conceitual Alimentos Transgênicos - Vantagens e Desvantagens